"Folheando" hoje o meu facebook, encontrei uma mensagem sofrida de um amigo e colega, a quem Deus achou por bem chamar a mãe. Logo de seguida, tropecei num outro post, que me encaminhou desta vez para o Blog da Helena Sacadura Cabral, que escreve breve mas sentidamente sobre a morte do seu filho, Miguel Portas. Estes dois posts fizeram-me lembrar um outro, que há pouco tempo o meu próprio filho inseriu no seu Facebook, afirmando: "Mãe só tem um defeito: é não durar para sempre!" 

Cá por casa continuamos a sentir que dia da mãe é o dia de Nossa Senhora da Conceição, celebrado a 8 de Dezembro, e que foi, durante inúmeros anos, o dia em que se homenageava a mãe de Deus e a nossa própria mãe. Portanto, não é pela proximidade do primeiro domingo de maio que hoje escrevo sobre mães, filhos e esses elos que os ligam. A sabedoria popular diz que "há mães e há mãezinhas", querendo com isso significar que só é, realmente, mãe, quem cumpre o papel que a sabedoria divina lhe atribuiu neste teatro diário da vida humana: alguém que cuida, que guia, que AMA, e cuja recompensa é ver transformarem-se os seus filhos em seres íntegros e inteiros, seres que fazem do mundo um lugar um pouco melhor, todos os dias. Não é fácil ser (boa) mãe, como não é fácil ser (bom) filho, mas a desistência, quer duma, quer de outra parte, não é opção. Hoje, neste post, quero manifestar a minha gratidão a Deus por ter todos os meus filhos comigo, os biológicos e o que a vida me trouxe pela mão do meu 2.º marido, e pelo privilégio de ainda poder chamar mãe a alguém.